Rude Cruz

Ao falar sobre os sofrimentos pelos quais um cristão precisa passar, o apóstolo Paulo disse que alguns deles são acima de nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Quando passamos por essas experiências, temos a sensação de que estamos sem saída, perdidos e sem esperança. Segundo a experiência do próprio Paulo, a saída para essas situações é a morte, conforme lemos: “Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos” (2 Coríntios 1:9). A morte , nesse sentido, não é física, mas sim um sinal de desistência de nossa parte, um reconhecimento de que não conseguimos tratar com determinada situação. Nesse momento, experimentamos um poder extraordinário, o da ressurreição, em que Deus nos surpreende e nos resgata da morte. “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal.” (2 Coríntios 4:8-11)

O apóstolo Paulo relata algumas de suas experiências de sofrimento: trabalhou exaustivamente; foi preso, açoitado, fustigado com vara, apedrejado; passou por naufrágios; em suas jornadas sofreu perigos de rios, de salteadores, entre seus patrícios e entre os gentios; enfrentou perigos na cidade, no deserto, no mar, e entre falsos irmãos. Muitas vezes sofreu fadiga, experimentou vigílias, fome e sede, frio e nudez. Todos esses sofrimentos são exteriores, mas o que realmente pesava sobre ele, diariamente, era a preocupação com todas as igrejas. Essa preocupação vinha da comissão que ele tinha recebido de Deus. (2 Coríntios 11:23-28).

Paulo também revela sua fraqueza e expõe sua vulnerabilidade. Ele disse que, como homem, estava sujeito as mesmas dificuldades que qualquer homem enfrenta, que suas emoções estavam sujeitas aos mesmos ataques que todos os homens sofrem. Ninguém está imune a qualquer tipo de sofrimento, quer seja físico, emocional ou espiritual. Todas estas experiências, porém, são oportunidades para nos lembrarmos de nossa fragilidade e declararmos que dependemos totalmente do Senhor, invocando Seu nome: Ó Senhor Jesus! Amém!

Fonte: https://www.setedias.com.br/noticia/destaques/coluna-evangelica-%7C-boas-novas-%E2%80%93-a-chave-da-oracao/53/22388